A ansiedade é um dos problemas clínicos mais frequentes na população.
Podemos definir a ansiedade como um estado emocional desagradável, isto é, um estado emocional angustiante, em que coexistem alterações somáticas (cardíacas, respiratórias, etc.) e em que se prevêem situações desagradáveis, reais ou não.
Viscott conceptualiza a ansiedade como uma reação psicofisiológica de alerta mediante um determinado perigo ou ameaça, podendo esta ser normal ou patológica, leve ou grave, prejudicial ou benéfica, episódica ou persistente, com origem orgânica ou psicológica, que pode ocorrer de forma isolada ou com co-morbilidade (com outras doenças), podendo afetar ou não a perceção e memória do sujeito.
Davidoff faz uma comparação da ansiedade com o medo, tendo por base que a ansiedade é uma emoção envolvida por sentimentos de previsão de perigo, tensão e aflição, e refere que é difícil distinguir os dois. Para este autor, o objeto do medo é fácil de descrever, enquanto que o objeto da ansiedade não é tão claro. Como refere Plutchik, o medo provém de um estímulo específico, enquanto que a ansiedade surge a partir de um processo antecipatório e imaginativo. A intensidade do medo é proporcional à gravidade do perigo. Todavia, no que diz respeito à ansiedade, a sua intensidade muitas vezes é maior do que o medo objetivo.
Existem dados que revelam que aproximadamente uma em cada dez pessoas irá, em algum momento da sua vida, sofrer de uma perturbação de ansiedade e que uma quinta parte da população adulta (quase 20%) irá experienciar perturbações ou sintomas de ansiedade.
A ansiedade é uma resposta que faz parte do nosso sistema adaptativo de sobrevivência, embora estivesse anteriormente associada a estímulos de perigo real e imediato que desencadeavam respostas de luta e fuga, hoje em dia está associada a preocupações relativamente a dificuldades futuras e passadas. É uma emoção que faz parte das respostas adaptativas dos indivíduos, transformando-se num problema quando interfere, pela sua frequência, intensidade e gravidade, com o funcionamento normal dos mesmos e a sua rotina.
Está a ser invadido pela ansiedade e por preocupações?
Aqui vai uma dica: pare o que está a fazer e pense em algo calmo. Visualize uma paisagem relaxante, o seu destino de férias preferido... transporte-se para esse local e sinta os cheiros, o vento, os sons, as cores, ...
Pratique técnicas de relaxamento, existem duas que são as mais frequentemente utilizadas para o controle do stress e da ansiedade: a técnica do relaxamento muscular progressivo de Edmund Jacobson e o treino autogénico de J. Schultz. Existem outras técnicas de relaxamento que pode utilizar como o controle da respiração, dessensibilização sistemática, meditação, yoga, etc.
Neste sentido, a Escola de Afetos fornece aos nossos clientes Consultas de Psicologia Clínica para Adultos.
Pratique técnicas de relaxamento, existem duas que são as mais frequentemente utilizadas para o controle do stress e da ansiedade: a técnica do relaxamento muscular progressivo de Edmund Jacobson e o treino autogénico de J. Schultz. Existem outras técnicas de relaxamento que pode utilizar como o controle da respiração, dessensibilização sistemática, meditação, yoga, etc.
Neste sentido, a Escola de Afetos fornece aos nossos clientes Consultas de Psicologia Clínica para Adultos.
Texto escrito por Carolina Violas, Psicóloga Clínica
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