As Crianças e a Pandemia
Como é que as nossas crianças estão a ser afetadas pela pandemia?
Um dos sintomas mais claro é o medo, muitas vezes verbalizado numa insegurança
do amanhã, numa noite mal dormida, num sem número de questões, numa regressão ao
quarto dos pais, pois o medo de dormir sozinho voltou. Há o medo da morte e a
sensação da morte transmitida por aqueles de que gostam tanto, num sentido de
aviso e precaução que lhes aumenta o medo pois sabem que não controlam o
imprevisto.
Quais as dicas que podemos dar aos pais?
Seja um modelo Explique o distanciamento emocional Concentre-se no positivo
Monitorize a exposição à televisão, internet e redes sociais Dissipe informações
imprecisas Reconheça as preocupações da criança e valide Converse sobre os seus
medos Aprenda técnicas de respiração e relaxamento e faça com ela Utilize a arte
e o desporto como técnica de expressão emocional ou forma de relaxamento Tente
normalizar sempre que puder o que estamos a viver
Não se preocupe! A maioria das crianças irá responder de forma adaptativa ao
stress associado à pandemia.
Como gerir o stress no trabalho?
Existem várias fontes de stress no dia a dia no trabalho e desta forma sugerimos algumas formas de lidar com essas situações.
Sinais de stress e ansiedade
Depois de analisarmos as causas, como podemos detetar que estamos com uma taxa de ansiedade elevada ou acima do normal? Existem sintomas que ficam fora de controle e pode ser altura de fazer algumas mudanças no dia-a-dia.
Depois de analisarmos as causas, como podemos detetar que estamos com uma taxa de ansiedade elevada ou acima do normal? Existem sintomas que ficam fora de controle e pode ser altura de fazer algumas mudanças no dia-a-dia.
Os principais sintomas de stress:
Suar
Tensão alta
Palpitações cardíacas
Tonturas
Dificuldade em dormir
Irritação
Sistema imunitário em baixo
Principais sintomas de ansiedade:
Sentir deprimido
Apatia e perda de interesse no trabalho
Problemas em dormir
Fatiga
Problemas em concentrar
Tensão muscular
Dores de cabeça
Problemas de barriga
Consumo elevado de álcool
Principais sintomas de ansiedade:
Sentir deprimido
Apatia e perda de interesse no trabalho
Problemas em dormir
Fatiga
Problemas em concentrar
Tensão muscular
Dores de cabeça
Problemas de barriga
Consumo elevado de álcool
Como lidar com o stress:
Existem algumas formas de lidar com o stress e a ansiedade causados no trabalho. Pode também optar por consultar um médico e perceber o que ele recomenda para os seus sintomas específicos.
Cuide de si:
Alimente-se bem
Faça pausas regulares durante o dia
Aprenda a dizer “não”
Delegue tarefas
Faça férias
Evite o perfeccionismo e seja prático
Relacione-se com outras pessoas
Como as empresas podem evitar o desgaste dos colaboradores:
Fazer reuniões regulares para perceber como os colaboradores se sentem
Realizar mudanças caso identifiquem pontos de stress comuns no trabalho
Encorajar pausas e férias como parte da cultura da empresa
Organizar eventos de meditação e team building para os colaboradores
Atualmente, é também necessário investir na saúde mental dos seus colaboradores para que estes possam estar no máximo da sua produtividade, enquanto estão a trabalhar.
Realizar mudanças caso identifiquem pontos de stress comuns no trabalho
Encorajar pausas e férias como parte da cultura da empresa
Organizar eventos de meditação e team building para os colaboradores
Atualmente, é também necessário investir na saúde mental dos seus colaboradores para que estes possam estar no máximo da sua produtividade, enquanto estão a trabalhar.
Inspiring Career Camp
Hoje participamos pela primeira vez no Inspiring Career Camp com a dinamização da psicóloga Dra. Carolina Violas com os alunos das escolas de Ovar num projeto de educação e carreira, com parceria da Câmara Municipal de Ovar.
A Ansiedade
COMO É SENTIDA?
1.
através da nossa forma de pensar,
no sentido em que os nossos pensamentos podem já estar viciados, tal qual um
dado num jogo de tabuleiro, vendo perigo em situações que não representam
ameaças; a preocupação é também um elemento fundamental, tida como uma “cadeia
sem fim de pensamentos ansiosos contínuos e repetitivos” considerando algo de
mau que pode vir a acontecer;
2.
através das nossas emoções, que envolvem
sentimentos como medo, nervosismo ou apreensão, mas também a sensação de
vergonha pelo facto de nos sentirmos ansiosos; na equação entra ainda a
frustração, quando a ansiedade nos impede de fazer algo, ou a tristeza e
desânimo quando esta se torna constante;
3.
através da reação física, que
passa por um ritmo cardíaco mais acelerado, aperto no peito e respiração
superficial, músculos tensos, tonturas ou fraquezas, calor e um certo
desligamento do que se passa em nosso redor; outros sintomas incluem dores de
cabeça, agitação, suor e cansaço;
4.
através do nosso comportamento,
que inclui evitar situações com potencial para desencadear ansiedade, procurar
a perfeição ou ser-se excessivamente controlador em relação a si e aos outros
que o rodeiam.
COMO
REDUZIR A ANSIEDADE?
Algumas estratégias entram na categoria de estratégias
fisiológicas, onde se incluem as seguintes propostas:
·
exercício físico, sendo que a sua prática regular é capaz de aliviar
os sintomas depressivos e baixar os níveis de irritabilidade; os autores do
livro sugerem 20 a 30 minutos de exercício de intensidade moderada três ou
quatro vezes por semana;
·
relaxamento muscular
progressivo, que ajuda a diminuir a tensão arterial
e o batimento cardíaco, além de reduzir os níveis de cortisol e o cansaço e
melhorar os ciclos de sono;
· respiração (treino), que pode não ser eficaz para todos os tipos de
transtornos, mas é uma boa ajuda para quem sofre de TAG; esta é uma estratégia
de rotina e, tal como o exercício físico, deve ser regular;
·
atividades prazerosas, que “são uma boa ferramenta para usar contra a
ansiedade, pois ajudam-no a cuidar de si e grande parte das vezes reduzem as
reações físicas que sustentam a preocupação e a ansiedade”.
O
QUE NÃO POSSO FAZER?
Isolar-se está fora de questão: além de ficar sem apoio, o facto de estar sozinho
faz com que seja especialmente difícil ver as coisas em perspetiva. Na verdade,
estar com outras pessoas permite ficar a par de pontos de vista à partida menos
negativos do que o seu. E não, pensar em demasia nas coisas não é forma de
aliviar a ansiedade, bem pelo contrário.
Outra coisa a evitar é consumo de álcool (ou de
outras substâncias) para lidar com este tipo de problema. É que a sensação de diminuição
de stress é, nestes casos, passageira, sendo que o álcool abranda o
funcionamento do cérebro e do sistema nervoso mas não induz a uma boa noite de
sono.
Comer em demasia ou virar-se para doces e fast
food também está longe de ser solução — há inclusive vários estudos que relacionam o stress com o aumento de peso. E por falar em excessos, quando
estamos sob o efeito do stress, os nossos hábitos de consumo também podem ficar
descontrolados.
Bibliografia: Como viver sem ansiedade do Dr. Lee
Kannis- Dymand & Dra. Janet D. Carter
ORTHOSOMNIA
Tal como a vontade de querer ser o mais saudável possível pode dar origem a uma perturbação do comportamento alimentar – a ortorexia -, a preocupação em dormir as horas suficientes pode também trazer sérias consequências para a saúde.
De acordo com um artigo publicado recentemente no Journal of Clinical Sleep Medicine a utilização – quase que viciante – de aplicações móveis e pulseiras de monitorização de sono pode, na verdade, tirar o sono, surgindo a perturbação de sono que a ciência denomina de Orthosomnia - distúrbio de sono digital.
De acordo com um artigo publicado recentemente no Journal of Clinical Sleep Medicine a utilização – quase que viciante – de aplicações móveis e pulseiras de monitorização de sono pode, na verdade, tirar o sono, surgindo a perturbação de sono que a ciência denomina de Orthosomnia - distúrbio de sono digital.
Tendo em conta este estudo dos cientistas da Rush University Medical School e da Feinberg School of Medicine nos Estados Unidos, que avaliaram três casos reais, os resultados mostraram que a tentativa de controlar o que se dorme não só causa stress (algo que, por si só, tira o sono), como afeta o bem-estar geral das pessoas.
Os investigadores informam que ainda não há base científica que comprove a eficácia destes wearables e aplicações móveis.
Num dos casos em análise, o paciente sentia-se stressado porque a aplicação dizia que nunca dormia as 8 horas diárias recomendadas e mesmo quando o sono tinha sido revigorante sentia-se com os mesmos níveis de ansiedade.
Para os cientistas, a tentativa de tornar o sono em algo quantificável em nada contribui para a nossa saúde e pode mesmo causar episódios recorrentes de insónia – patologia que, a longo prazo, pode causar sérios danos na nossa saúde mental.
Os investigadores informam que ainda não há base científica que comprove a eficácia destes wearables e aplicações móveis.
Num dos casos em análise, o paciente sentia-se stressado porque a aplicação dizia que nunca dormia as 8 horas diárias recomendadas e mesmo quando o sono tinha sido revigorante sentia-se com os mesmos níveis de ansiedade.
Para os cientistas, a tentativa de tornar o sono em algo quantificável em nada contribui para a nossa saúde e pode mesmo causar episódios recorrentes de insónia – patologia que, a longo prazo, pode causar sérios danos na nossa saúde mental.
No entanto, ressalvam que existe algo positivo nestes aparelhos, estes podem servir como gatilho para o diagnóstico de apneia do sono.
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